Existem cicatrizes que são elevadas (hipertróficas ou quelóides), que devem ser tratadas com injeção de corticóide dentro das cicatrizes.
Já aquelas que são “fundinhas” são atróficas e se dividem em três tipos principais: ice picks (bem pequenas e muito profundas), boxcars (maiores e mais rasas que as icepick, parecem de catapora) e as rolling scars (são aquelas que quando a gente estica a pele elas desaparecem).
No geral, o que precisamos fazer para melhorar as cicatrizes atróficas é chegar na camada mais profunda da pele (derme) para estimular a formação de um novo colágeno, que vai preencher os furinhos.
Para isso temos várias opçoes de tratamento, sendo que a melhor coisa a fazer é associar mais de um tipo de tratamento. O microagulhamento cirúrgico é feito com um rolo de agulhas, que vão perfurar a pele, são necessárias de 2–5 sessões, com intervalo de 90 dias entre elas.
Outra opção são os lasers, também realizado em sessões, que podem ser mensais ou a cada 45 dias. Os bioestimuladores de colágeno são líquidos que estimulam a formação de colágeno e assim tratam as cicatrizes mais rasas e melhoram também a flacidez da pele.
A radiofrequência microagulhada também pode ser utlizada, pois as agulhas são aquecidas, então fazemos uma estimulação tanto com os furinhos quanto com o aquecimento.
Os peelings médios e profundos podem ter bons resultados, mas são mais complicados de serem feitos durante o verão ou em pacientes de pele negra. Podemos fazer ainda o preenchimento com ácido hialurônico dentro de cada furinho.
Você não precisa fazer tudo isso, o médico dermatologista vai avaliar sua pele e traçar um plano de tratamento individualizado para o seu caso.